13 de abril de 2022, Mariela Carrasco

Big Data em Latam: Muitas ofertas de emprego e poucos profissionais

Há uma grande oferta de emprego em Big Data em Latam, apesar da escassez de profissionais. O que você está esperando para se especializar?

A lacuna entre a demanda por especialistas em Big Data e os profissionais com formação nessa nova disciplina, que combina matemática, estatística e tecnologia, persiste na América Latina. As oportunidades para esses profissionais estão por toda parte devido ao protagonismo que o Big Data assumiu nos últimos anos em todos os setores econômicos, sociais, governamentais, educacionais e até artísticos. No entanto, a oferta acadêmica continua escassa ou dominada por opções estrangeiras oferecidas em inglês.
Brasil e México são líderes mundiais em Big Data No mercado latino-americano de Big Data, Brasil e México estão à frente em um setor que se estima crescer 10% na região. O Brasil, sozinho, acumula 46,7% das vendas geradas por Big Data, enquanto o México segue com 26,7%; Colômbia, 7,9%; Chile, 6,9%; Argentina, 5,6%; e Peru, 2,4%. Este é um cenário favorável que, no entanto, começa a sofrer com a ausência de profissionais capacitados para liderar a mudança nas organizações e alcançar a maturidade tecnológica que aumenta a produtividade, a lealdade dos clientes, a inovação e a compreensão e aplicação da Inteligência Artificial e da Internet das Coisas (IoT). No entanto, para enfrentar essa situação, à medida que a demanda por esses profissionais aumenta, universidades e instituições começam a incorporar Big Data em seus programas de formação, especialmente em espanhol, para profissionais hispanos e relacionados ao contexto local. Com essa orientação, começam a se destacar mestrados em Big Data, Business Intelligence e cursos e diplomas sobre a utilidade dos dados para gerenciar com sucesso as organizações, conhecer com precisão a concorrência, as oportunidades e os clientes e orientar os negócios de forma inteligente. Mercados emergentes e Big Data Em 2020, Argentina, Brasil, China, Indonésia, México, Polônia, África do Sul, Coreia do Sul e Turquia foram reconhecidos por organizações internacionais como o FMI como as principais economias emergentes do mundo, com alto potencial para novas indústrias, especialmente no setor de inovação e tecnologia. Três desses países estão na América Latina, junto com outras economias emergentes como Chile, Colômbia e Peru, que também têm se destacado onde o Big Data tem potencial não apenas para gerar ganhos econômicos, mas também para entender questões de pobreza, educação, saúde, migração, etc. Assim, na região, empresas, governos e indivíduos que investirem na construção e expansão de seus conhecimentos em Big Data poderão capitalizar as oportunidades de um mercado pouco saturado e garantir seu sucesso futuro. De acordo com a Statista, o mercado mundial de Big Data estava em 7,6 bilhões de dólares em 2011, este ano deve crescer para 70 bilhões de dólares e, em 2027, deve atingir 103 bilhões de dólares. Um crescimento impressionante em apenas seis anos. Habilidades tecnológicas e em Big Data dominam a demanda laboral   O maior crescimento de Big Data ocorre nas pequenas e médias empresas, pois apresentam crescimentos superiores a organizações que não aplicam Big Data. O interesse das organizações está se movendo para a coleta, armazenamento e análise de dados não estruturados, que são, em forma de e-mails, comentários em redes sociais, artigos e documentos, apresentam informações de interesse para setores como varejo, telecomunicações, bancos e seguros, permitindo conhecer melhor seus clientes e oferecer experiências mais exclusivas. Dessa forma, fica claro que o profissional de qualquer área deve ter um conhecimento mínimo de Big Data para não ficar para trás nas opções e atualizações do mundo do trabalho. Atualmente, as habilidades mais demandadas pelos empregadores são a capacidade de lidar, entender e trabalhar mediado pela tecnologia. Big Data, Business Intelligence, Internet das Coisas, robótica, inteligência artificial, metaversos, trabalho remoto são alguns dos termos que já dominam a demanda profissional e que qualquer profissional aspirando atualmente a uma melhoria e avanço na carreira deveria começar o quanto antes uma formação de quarto nível nessas áreas. Um bom começo é empreender estudos no mestrado em Big Data e Business Intelligence da Universidade ISEP.
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