8 de abril de 2022, Mariela Carrasco

Onde trabalhar em Big Data na América Latina?

Conheça onde trabalhar em Big Data na América Latina, um dos campos profissionais com maior crescimento nas últimas duas décadas.

Na América Latina, a análise em Big Data é um dos perfis com maior saída laboral na área das Tecnologias da Informação (TI). Esta formação se tornou uma opção tanto atraente quanto interessante para os profissionais do futuro: o amplo campo de aplicação e seus elevados salários fizeram com que o Big Data se posicione como uma das carreiras de um futuro já não tão distante. O Fórum Econômico Mundial coloca a análise de dados como uma das profissões que crescerá mais e a uma velocidade maior que a média, assim como uma das habilidades mais demandadas nos funcionários nos próximos anos. Estima-se que na região sejam necessários cerca de meio milhão de trabalhadores em TI, muitos deles ocupados na gestão, armazenamento, análise e apresentação dos dados com o objetivo de criar organizações baseadas no conhecimento e nos dados para tomar decisões e ter vantagens competitivas. Mas o trabalho centrado em macrodados não é apenas assunto de empresas tecnológicas; governos, organizações sem fins lucrativos, universidades e outras áreas como saúde, agricultura e ecologia também se beneficiam deste desenvolvimento e crescimento sustentado dos dados como base estratégica das operações, pesquisas e ações. A Cepal destacou que a análise de dados, a automação, a criação de algoritmos e outros desenvolvimentos tecnológicos promoverão a tomada de decisões estratégicas em áreas críticas e impulsionarão campos como educação e cultura.
O que é Big Data? Big Data, ou macrodados, é o termo utilizado para descrever a grande quantidade de dados gerados, disponíveis e que a população mundial produz continuamente. A velocidade, quantidade e possibilidades de interpretação que esses dados geram e que são gerenciados em tempo real graças à quantidade de aplicações que surgiram em torno deles, fazem com que seja uma área atraente e de impulsionamento de conhecimento valioso. Esses dados se transformam em conhecimento que pode prevenir ou acelerar a queda de um setor econômico, como também pode alertar sobre uma catástrofe natural iminente. Big Data: Uma das carreiras de TI mais bem pagas na região  Embora o salário varie de acordo com o país e o setor, na América Latina o salário em Big Data e, em geral, nas carreiras relacionadas com a tecnologia da informação está longe de se equiparar aos salários de um profissional de Big Data nos EUA, onde alcança valores superiores a 84 mil dólares anuais. Os países que oferecem melhores salários aos analistas de dados são Peru e Chile, com salários que rondam os 40 mil dólares anuais para profissionais experientes e com currículos realmente destacados no setor. Na Colômbia, um cientista de dados tem um salário entre 15 mil e 20 mil dólares anuais. No entanto, esses salários são superiores a qualquer outro setor laboral. Em geral, esses profissionais na região recebem salários mensais entre $1000 e $2000. Paralelamente, aumenta a preparação em análise de dados e as propostas de trabalho, uma vez que mais de 60% das empresas dizem que investirão e se aventurarão nesta concepção organizacional regida pelos dados. Entre todas as profissões de tecnologias da informação, o perfil de Big Data é o que mais aumentou, com valores superiores a 300%. Onde trabalhar em Big Data na América Latina? Trabalhar em Big Data na América Latina apresenta grandes oportunidades devido à crescente demanda por profissionais e aos salários competitivos que muitas empresas oferecem. Alguns dos perfis mais procurados são: Analista de Dados: É um dos perfis mais demandados atualmente. A tarefa dos analistas de dados é processar os dados e realizar análises e conclusões que permitam melhorar os resultados e tomar decisões. Os analistas de dados sabem extrair conhecimento do cruzamento de dados, padrões de comportamento e análise preditiva dos dados massivos. Engenheiro de Dados: Os engenheiros de dados são responsáveis por criar programas e plataformas de armazenamento, limpeza, análise e visualização de dados. Seus salários rondam os 80 mil dólares anuais. Desenvolvedor de Base de Dados: O desenvolvedor de bases de dados se encarrega da manutenção, aperfeiçoamento e melhoria das bases de dados e programas de análise de macrodados. É o responsável pela inovação na gestão de dados e seus conhecimentos os tornam geeks tecnológicos. Desenvolvem designs para processar bases de dados não processadas e desorganizadas, assim como programas de visualização de dados. Analista de Business Intelligence: Esses especialistas assessoram as empresas e encontram oportunidades através da análise e revisão contínua dos dados e seus padrões. O especialista em BI centra as decisões da organização nos dados, nos quais confia para proporcionar vantagens competitivas. Paralelamente ao surgimento de perfis profissionais em torno do Big Data, governos, organizações civis e profissionais, universidades e empresas privadas estão, neste momento, na América Latina, impulsionando diversos projetos de Big Data com o propósito de capacitar e aplicar a inteligência dos dados para solucionar problemas de governança, direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e até artísticos. Brecha de habilidades em Big Data Assim como se reporta um incremento de ofertas e oportunidades em Big Data na América Latina, também se adverte a existência de uma brecha que deve ser reduzida com educação, formação e capacitação dos estudantes, novos profissionais e empregados. A análise de dados requer a implementação e manejo de diversas ferramentas científicas e tecnológicas, o profissional deve estar na vanguarda da inovação e se preparar para o futuro. Conscientes dessa brecha real entre a necessidade de profissionais em Big Data e a falta de competências e habilidades, universidades, governos e empresas privadas têm somado esforços em alguns países para orientar formações neste sentido. No entanto, ainda a formação é insuficiente e muitos profissionais ficam à margem por não possuírem esse conhecimento pragmático. A Universidade ISEP oferece um dos poucos programas online e em espanhol, desenhado exclusivamente para que os profissionais da América Latina assumam o desafio de levar e transformar a região e sua indústria para áreas competitivas dominadas pela competitividade. A formação com um componente executivo e tecnológico capacita o estudante para que, desde sua área de formação, possa liderar e integrar equipes multidisciplinares que trabalham na análise e gestão de dados com diversos propósitos. Acesse a página da formação, consulte o completo programa de formação e converse com um assessor acadêmico sobre as opções de financiamento, modalidades e duração do pós-graduação em Big Data e Business Intelligence. 
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