3 de fevereiro de 2022, Mariela Carrasco

De que se ocupa a psicologia forense?

Se você se interessa por psicologia e direito, este artigo é para você. Conheça o que a psicologia forense faz e quais são seus campos de atuação na prática.

Psicologia forense É a psicologia aplicada aos assuntos legais, frequentemente com o objetivo de oferecer depoimentos periciais nos tribunais e instâncias do sistema de justiça. A profissão é relativamente nova e explora a conexão entre o comportamento humano e o sistema de justiça. É uma profissão que exige capacitação e conhecimentos específicos e excepcionais, além de uma atitude orientada à resolução de problemas e resultados, dinâmica, competitiva e empática, que reduza a distância entre as pessoas e o sistema judicial. A psicologia forense não é como vemos em séries como “Criminal Minds”. A Associação Americana de Psicologia (APA) define a psicologia forense como a aplicação das especialidades clínicas às instituições legais e às pessoas em contato com as áreas judiciais. Ou seja, o efeito da lei nas pessoas e o efeito das pessoas nas leis.
De que se ocupa a psicologia forense? A psicologia forense aplicada a casos civis e criminais se ocupa de determinar a competência da pessoa para ser julgada, a relação de um transtorno mental com a execução de um crime ou como consequência de um acidente, ou se a pessoa é potencialmente perigosa. Além disso, conduz entrevistas e aplica testes psicológicos com fins judiciais. Por exemplo, em casos de custódia de crianças, pode ser atribuído a um psicólogo forense a tarefa de realizar visitas e entrevistas familiares, conhecer o entorno da criança e aplicar testes para conhecer seu estado mental e emocional. O psicólogo forense deve dominar com maestria habilidades próprias da psicologia clínica e forense: avaliações clínicas, realização de entrevistas, observação e supervisão científica, apresentação de casos, consultoria, investigação crítica e analítica, escrita técnica. Por sua vez, o psicólogo forense, longe do glamour da profissão que se vê nos programas de televisão, deve auxiliar nas decisões e recomendações judiciais, avaliar o risco de reincidência do delito, avaliação de custódia de crianças, solicitar reforço de custódia em caso de risco de evasão ou suicídio, fornecer assistência psicológica a vítimas e agressores, desenhar planos correcionais e a consultoria para a seleção de testemunhas e definição de estratégias de defesa.
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