18 de fevereiro de 2022, Mariela Carrasco

A educação do futuro: Por que é importante estudar neuroeducação?

A neuroeducação garante um aprendizado significativo, efetivo e um desenvolvimento considerável das capacidades intelectuais dos alunos quando aplicada em sala de aula e transferida para estratégias e práticas escolares claras e bem definidas.

Não é exagero afirmar que muito poucos professores conhecem como funciona o cérebro. A neurociência aplicada à educação fomenta as capacidades e oferece aos educadores ferramentas de ensino inovadoras adaptadas às necessidades que a educação terá no futuro. Essa experimentação científica denominada neurociências deriva principalmente da neurologia, psicologia e psiquiatria, mas também da biologia e química. Aplicada à educação, a neurociência criou um novo paradigma que propõe ensinar e otimizar as capacidades a partir do conhecimento do cérebro e da implicação deste órgão em todo o processo de ensino-aprendizagem.
O que é a neuroeducação? A neuroeducação é um campo multidisciplinar que estuda, investiga, analisa e aplica o conhecimento dos processos cerebrais nas ciências educativas. Um especialista em neuroeducação é um docente ou psicopedagogo com estudos de pós-graduação em educação. Entre suas funções estão a detecção e tratamento de problemas de aprendizagem e o design de programas educativos com ênfase na neuroeducação que potencializem o desempenho estudantil e ofereçam soluções às necessidades escolares desde o enfoque neurocientífico.
Por que é importante que os professores estudem neuroeducação? O objetivo da educação é o aprendizado, e essa é a garantia da aplicação da neuroeducação: ter um maior sucesso na construção do conhecimento e uma solidez no aprendizado. A neuroeducação na sala de aula oferece o seguinte: Validação das estratégias de ensino: Bons professores reproduzem, aperfeiçoam e atualizam as estratégias que têm dado bons resultados e descartam as que não foram frutíferas. Com o conhecimento em neuroeducação, esse trabalho de planejamento estratégico pode ser mais rápido e ir mais longe, ao mesmo tempo que poderão validar suas estratégias de maneira científica e ajustá-las em função de seus alunos com os aportes da neurociência. Melhor entendimento dos estudantes com problemas de desenvolvimento e/ou aprendizagem: Sem dúvida, um professor que pode oferecer uma compreensão maior e uma intervenção ou abordagem educativa centrada no aluno é mais eficaz. A neuroeducação permitirá ao professor conhecer e até mesmo detectar transtornos de aprendizagem e de desenvolvimento, entender quais são as funções que afetam e estabelecer uma melhor maneira de ensinar, além de manifestar maior empatia e perseverança no processo de aprendizagem de seus alunos. Entender que doenças como os transtornos de hiperatividade, atenção, Asperger têm uma origem neuronal fará com que o professor entenda por que o aluno age da maneira que age e, sem dúvida, o tornará um melhor mestre, capaz de centrar suas estratégias no aluno e em suas necessidades cognitivas. Aprender a usar a tecnologia de maneira mais eficaz: O professor com conhecimento em neurociência poderá desenhar estratégias eficazes e saber por que elas são eficazes, além de enriquecê-las, aperfeiçoá-las e ajustá-las na sala de aula. Sem dúvida, esse tipo de prática oferecerá um melhor resultado. Ser capaz de aplicar a pesquisa neuroeducativa na sala de aula: Existe uma lacuna entre a pesquisa em neurociências e a prática educativa. Atualmente, a maioria dos professores não tem as ferramentas para compreender o processo cerebral na dinâmica pedagógica. Desconhecem a aplicação dessas novas tecnologias e enfoques, e até mesmo as desvalorizam. A otimização educativa não será realizada em um laboratório, mas sim em uma sala de aula, e é por essa razão que são os professores que devem, mais do que qualquer outro, desenvolver competências neuroeducativas que resultem em experiências escolares mais gratificantes e significativas para os alunos. VER: Onde estudar neuroeducação no México? Interessado? Conecte-se com um assessor acadêmico e solicite mais informações sobre os programas de neuroeducação.
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