Como desenvolver a inteligência emocional e ser mais assertivo
Conheça como desenvolver a inteligência emocional a nível profissional e as características que uma pessoa deve desenvolver para ser mais assertiva.
Cada dia são mais comuns as ofertas de trabalho e os perfis profissionais orientados a exigir capacidades técnicas. No entanto, também é cada dia mais notória a importância de uma inteligência que fomente as boas relações, a capacidade humana de trabalhar com outros e através deles para alcançar objetivos importantes. A esta qualidade subjetiva se conhece como inteligência emocional, e ela engloba uma série de habilidades que nos ajudam a reconhecer, compreender e manejar nossas próprias emoções e atitudes, assim como a reconhecer, compreender e influenciar nas emoções e atitudes dos outros.
O que é a inteligência emocional? A inteligência emocional é uma parte importante da inteligência e, como esta, não é estática, mas sim moldável, variável e flexível, assim como nosso cérebro. A inteligência emocional também se exercita, se desenvolve e se obtém através de experiências vitais que a estimulam. A inteligência emocional é fundamental para construir e manter relações e influenciar os outros. Este conceito integra um grupo de habilidades chaves recentemente denominadas “soft skills”, que ajudam as pessoas ao longo de sua carreira e onde quer que se encontrem em uma estrutura organizacional a alcançar melhores resultados e serem tanto bem-sucedidas quanto felizes. Ao longo das últimas décadas, diversas pesquisas sugeriram que as pessoas com um coeficiente emocional alto são mais inovadoras e têm uma maior satisfação laboral do que aquelas com um coeficiente emocional baixo. Neste artigo, apresentamos os componentes chaves da inteligência emocional e algumas ideias e recomendações para melhorá-la. Quais são os componentes da inteligência emocional? A inteligência emocional é formada por quatro componentes: a autoconsciência, a autorregulação, a consciência social e as habilidades sociais. Então, entende-se como um conjunto de habilidades e comportamentos que, embora uma pessoa possua naturalmente, também podem ser aprendidos, desenvolvidos e melhorados. Autoconsciência Trata-se da capacidade humana de identificar, avaliar, compreender e analisar suas próprias emoções e o impacto e influência que nossos comportamentos têm nos outros. Os cientistas emocionais a definem como a pedra angular onde repousam os outros componentes da Inteligência Emocional. As pessoas conscientes de si mesmas tendem a ter mais confiança e ser mais criativas. Da mesma forma, tomam melhores decisões, constroem relações mais sólidas e se comunicam de maneira mais eficaz, resume a autora do livro de inteligência emocional “Insight” e psicóloga, Tasha Eurich. Autorregulação Quem alcança um conhecimento elevado de si mesmo abre as portas para a autorregulação e o manejo de suas emoções e comportamentos. Uma vez conscientes de nossas emoções, podemos manejá-las e regulá-las de forma que estejam sob nosso controle e não se transformem em impulsos perturbadores que tomem o controle de nossas motivações. As pessoas com uma forte regulação de suas emoções podem se controlar diante de eventos perturbadores ou estressantes. Pensam antes de falar, avaliam o impacto de suas ações e tomam as melhores decisões. Uma pessoa com uma boa autorregulação poderá fazer uma pausa no meio de uma discussão ou evento que lhe gere ansiedade, respirar e retomar suas ações de forma construtiva para si mesma e para seu entorno. As pessoas com boa dose de autoconhecimento e autorregulação de suas emoções tendem a ter uma atitude mais positiva e adaptativa, afastando-se dos impulsos e reações negativas que dominam as pessoas com baixa inteligência emocional. Consciência social Não é um mistério que a empatia nos une, enquanto a indiferença e o rejeito ao outro e às suas circunstâncias nos afastam. Um profissional com uma inteligência emocional elevada reconhece seus colegas de trabalho, sócios, clientes e subordinados. Desenvolve uma habilidade que os reconhece além de uma cifra ou KPI de desempenho e estabelece uma relação empática com quem o rodeia. De acordo com o professor da Universidade de Stanford, Jamil Zaki, a empatia e a consciência social nos ajudam a compreender melhor os outros. A empatia se constrói sobre três bases: identificar o que os outros sentem, compartilhar essa emoção e desejar melhorar sua experiência. Não se deve confundir com como você se sentiria em seu lugar, mas sim como essa pessoa realmente se sente. É assim que a consciência social, para nós na Universidade ISEP, é também um dos componentes da Inteligência Emocional, porque a consciência social te conduz à bondade. Habilidades sociais A Universidade ISEP oferece um diploma em Habilidades Executivas, onde as habilidades sociais têm sua participação e conteúdo. Desenvolver este tipo de qualidades em um líder é o que o diferencia entre um grande gerente e um que é apenas um bom gerente. As habilidades sociais e diretivas incluem influência, manejo de conflitos e resolução de problemas, trabalho em equipe e capacidade de inspirar outros com suas ações. As habilidades sociais tornam possível o desenvolvimento de relações saudáveis em todas as áreas da sua vida. Quais são os sinais de inteligência emocional? Vejamos a seguir quais são os sinais de uma pessoa com baixa inteligência emocional e uma com alta inteligência emocional: Pessoas com pouca Inteligência Emocional: Tendem a se sentir incompreendidas. Se irritam com facilidade. Frequentemente dizem se sentir sobrecarregadas pelas emoções. Têm problemas para se comunicar e ser assertivas. Pessoas com alta Inteligência Emocional: Entendem a relação entre suas emoções e seus comportamentos. Mantêm a calma e a compostura durante situações estressantes. Têm a habilidade de influenciar outros a se orientarem para um objetivo comum. Gerenciam conversas e pessoas difíceis com tato e diplomacia. Quatro passos para desenvolver a inteligência emocional Reconheça suas emoções e sentimentos: Nomeie-os, defina-os, selecione os que gostaria de ter em um evento ou situação específica. Solicite comentários e feedback: Pergunte a gerentes, colegas, amigos e familiares como avaliam sua inteligência emocional, seu comportamento, sua empatia, suas habilidades comunicativas. Ouça. Corrija. Leia histórias e livros de literatura com personagens complexos: Isso pode melhorar sua empatia e permitir que você tenha perspectivas diferentes. A leitura de literatura demonstrou melhorar a compreensão dos pensamentos e motivações dos outros (mesmo fictícios) e ajuda a melhorar a consciência social. Avalie a possibilidade de se incorporar a um programa de desenvolvimento e melhoria da Inteligência Emocional: Como a Maestria oferecida pela Universidade ISEP, em espanhol, 100% online e com certificado e diploma reconhecidos pelas autoridades educacionais do México.