7 de setembro de 2021, Edda Zamora

Assertividade: “Desconectamo-nos de nossas emoções”

A psicóloga Raquel Ballesteros, tutora online do Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde, fala sobre seus projetos editoriais condensados em Viñetas para vivir.

A psicóloga Raquel Ballesteros, tutora online do Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde, detectou em seu consultório que muitos pacientes tinham dificuldade em aprender a ser mais assertivos e melhorar suas habilidades sociais. Através do trabalho terapêutico, conseguia simular situações nas quais o paciente podia melhorar sua comunicação e suas relações pessoais, influenciando diretamente sua autoestima. Para divulgar e tornar esse conhecimento acessível a todos, decidiu criar Viñetas para vivir, um projeto em quadrinhos para melhorar e treinar de maneira divertida as habilidades sociais e emocionais. Vendo a boa acolhida desse formato, se aventurou a publicar ¡Camarero, este café está frío!, um livro de psicologia e habilidades sociais em quadrinhos para conhecer e melhorar a assertividade, a comunicação e as relações pessoais. Através das aventuras de três personagens, você poderá reconhecer as pessoas ao seu redor e se sentir identificado, assim como aprender a lidar com situações do dia a dia. Em razão de sua publicação e lançamento, conversamos com a autora e nossa colaboradora para conhecer um pouco mais sobre a importância da assertividade.
O que é a assertividade? Ser assertivo é ser autêntico, é comunicar-se desde o coração, desde a calma e o amor, e não desde o medo, a raiva, a culpa, a vergonha, etc. A pessoa assertiva é aquela que respeita suas emoções e escuta as dos outros, sendo capaz de comunicar o que sente, pensa e deseja de uma maneira clara, transparente e tranquila. No livro, você explica que há três maneiras de se comportar ou se relacionar com os outros: agressivamente, assertivamente e passivamente? Sim, embora existam muitas diferenças individuais e cada um de nós reaja de uma forma ou de outra dependendo do contexto ou do nosso estado de ânimo, para mim essa é a maneira mais simples e visual de entender as duas polaridades e modos de reagir diante de uma situação, em contraste com o modo assertivo, que seria o equilíbrio. Nos comportamos de modo mais passivo quando priorizamos o outro e colocamos esforço em evitar ser rejeitados, seja conciliando, evitando o conflito, cedendo, afastando-nos. O agressivo, por outro lado, coloca barreiras e se protege do outro através do controle. A assertividade seria esse ponto médio, um ponto de equilíbrio que, como seres humanos, é difícil de alcançar em todas as situações e contextos, mas que podemos treinar para melhorar dia a dia.
No livro, você explica que há três maneiras de se comportar ou se relacionar com os outros: agressivamente, assertivamente e passivamente? Sim, embora existam muitas diferenças individuais e cada um de nós reaja de uma forma ou de outra dependendo do contexto ou do nosso estado de ânimo, para mim essa é a maneira mais simples e visual de entender as duas polaridades e modos de reagir diante de uma situação, em contraste com o modo assertivo, que seria o equilíbrio. Nos comportamos de modo mais passivo quando priorizamos o outro e colocamos esforço em evitar ser rejeitados, seja conciliando, evitando o conflito, cedendo, afastando-nos. O agressivo, por outro lado, coloca barreiras e se protege do outro através do controle. A assertividade seria esse ponto médio, um ponto de equilíbrio que, como seres humanos, é difícil de alcançar em todas as situações e contextos, mas que podemos treinar para melhorar dia a dia.
Como nos influencia o fato de ser mais assertivo e ter boas habilidades sociais na vida? Ser mais assertivo nos permite alcançar nossos propósitos e objetivos (seja conhecer pessoas novas, manter relacionamentos, conseguir um emprego, resolver uma negociação ou um conflito). Se podemos ser mais autênticos e espontâneos em nossas relações e romper com as barreiras na hora de nos comunicarmos, sem dúvida teremos maior autoestima e seremos mais felizes.
Por que é tão difícil nos comunicarmos? Basicamente, porque não nos conhecemos a nós mesmos e não temos clareza e consciência de quais são nossos desejos e o que precisamos em uma determinada situação. Desde muito pequenos, fomos educados a prestar muita atenção no exterior: O que é correto? O que devemos fazer? Como posso ser um melhor aluno ou filho? Desconectamo-nos de nossas emoções, de nossa essência, para agradar aos outros e nos adaptar à nossa família, já que essa é nossa única maneira de sobreviver como bebês e crianças. Depois, como adultos, reagimos às demandas dos outros de maneira agressiva ou, ao contrário, continuamos em nosso padrão de tentar nos encaixar, por medo da rejeição. E, a partir daí, nos bloqueamos e temos dificuldade em expressar o que realmente desejamos. O livro está disponível em espanhol e catalão. Você pode adquiri-lo em livrarias de toda a Espanha e grandes estabelecimentos, ou recebê-lo em seu domicílio através de: lectio.es.
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